sexta-feira, 30 de novembro de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Acredite: ele quer participar A maioria dos portadores de paralisia cerebral é capaz de desenvolver habilidades e ter vida ativa. O primeiro e mais importante estímulo para eles é o apoio da família

Estima-se que a paralisia cerebral atinja seis crianças em cada grupo de mil nascimentos no Brasil. Em 80% dos casos, é conseqüência de falta de oxigenação no cérebro do bebê provocada por complicações na hora do parto. O problema afeta o sistema nervoso central da criança e, dependendo do dano, pode levar a desordens de postura e de movimentos, distúrbios de fala, visão ou audição, crises convulsivas e também à deficiência mental. Seja qual for a seqüela, o importante é que seja diagnosticada cedo. "Nos primeiros anos, o cérebro da criança está em desenvolvimento. Por meio de estímulos, é possível conseguir que outras áreas cerebrais executem as funções das que foram lesadas. Quanto mais precoce o tratamento, menos seqüelas a criança vai ter, dependendo do grau da lesão", explica a fisioterapeuta Ana Cláudia Lopes Diniz Coelho, presidente da Caminhar — Associação das Famílias, Pessoas e Portadores de Paralisia Cerebral.

Informação e apoio A notícia de um filho imperfeito é sempre muito dolorida para os pais. No caso da criança com paralisia cerebral, a situação pode ser ainda mais difícil por conta da desinformação que cerca o problema. "Ao ouvir que o filho tem paralisia cerebral, normalmente os pais pensam em invalidez total. Acham que vão ter de dar tudo na mão dele, comida na boca, e que a criança viverá como um vegetal. Essa idéia dificulta a aceitação do problema e retarda o apoio familiar necessário à reabilitação do filho", diz Ana Cláudia.
Em busca de informação, o psicanalista Jorge Márcio Pereira de Andrade, pai de duas crianças com paralisia cerebral, acabou criando o Centro de Informática e Informações sobre Paralisias Cerebrais (Defnet), com um banco de dados na internet. "É preciso entender a paralisia cerebral como um distúrbio de eficiência física. Quanto mais cedo os pais compreenderem que o filho tem capacidades a explorar e que deve ser estimulado, mais essa criança será capaz de se desenvolver", diz Jorge.

Aceitação
Para a psicóloga Ana Cristina Rodrigues, vice-presidente do Defnet, os pais não devem tentar disfarçar seus sentimentos em relação ao problema e sim enfrentá-los. "Eles costumam se sentir culpados e com pena de si mesmos. Logo, vão ter pena do filho, o que não é bom para ajudá-lo", diz.
Com informação e apoio especializado, os pais podem vencer esses sentimentos iniciais, preparando-se para conhecer o filho, suas limitações e necessidades. "A partir daí, conseguirão construir uma relação de afeto com a criança e educá-la como qualquer outra. Ela precisa tanto da afeição e do carinho dos pais quanto de sua orientação, corrigindo-a quando necessário. Superproteger esse filho é um erro. Ele acaba se tornando dependente e se fechando para o mundo", explica Ana Cristina. Portadora de paralisia cerebral, a psicóloga indica esse caminho aos pais com base na própria experiência. "Não teria chegado aonde cheguei, pessoal e profissionalmente, sem o apoio de meus pais. Eles foram fundamentais para o meu desenvolvimento, em alguns casos mais do que os especialistas."

Sou diferente O preparo dos pais para conviver com o filho que tem paralisia cerebral é mais importante ainda quando a criança não tem deficiência mental. Porque ela perceberá, em geral a partir dos 4, 5 anos, que tem limitações, que é diferente, que não consegue brincar como todo mundo, e vai querer saber por quê. "Caberá aos pais explicar ao filho suas limitações, e a reação da criança dependerá muito de como eles conduzirem a situação. Se não estiverem preparados para isso, munidos de muita paciência, carinho e disposição para o diálogo, o filho poderá se fechar para o mundo nesse momento, ou tornar-se uma pessoa agressiva", diz Ana Cristina.

Contato social: saudável e necessário
Vergonha, sentimento de culpa, falta de informação levam muitas famílias a esconder o filho portador de paralisia cerebral. Para combater essa postura e esclarecer as famílias, Suely Harumi Satow, 49 anos, portadora da deficiência escreveu o livro Paralisado Cerebral – Construção da Identidade na Exclusão, que está na segunda edição, pela Cabral Editora Universitária – (12) 224-7866. Ela aconselha aos pais a levar o filho a todos os eventos sociais e também a abrir a casa para a convivência com outras crianças. "O contato social é saudável e necessário para o paralisado cerebral. Se não ocorre, ele se sente incapaz e perde a auto-estima.

Prevenção desde o pré-natal - A paralisia cerebral também pode ser conseqüência de anemia grave, infecções ou doenças contagiosas contraídas pela mãe na gravidez ou pelo bebê após o nascimento. Veja o que é importante para garantir
- sua saúde e a de seu filho:
- Boa alimentação (fibras, frutas, vegetais), que evita a anemia.
- Acompanhamento médico regular na gravidez, que garante a realização de exames, vacinação e outros procedimentos.
- Uso de medicamentos apenas com orientação do médico.
- Aleitamento materno, que previne infecções e outras doenças no bebê.
- Vacinação infantil em dia.

Reabilitação e informação
Associação de Paralisia Cerebral do Brasil: www.apcb.org.br, (21) 2240-3807 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2240-3807 end_of_the_skype_highlighting.
Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência: www.cedipod.org.br.
Defnet – Centro de Informática e Informações sobre Paralisias Cerebrais: www.defnet.org.br,
(21) 2556-9129 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2556-9129 end_of_the_skype_highlighting.
Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi:(21) 2541-4338/2542-2991(senasp@ism.com.br).
AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente: www.aacd.org.br;
SP: (11) 5576-0777 begin_of_the_skype_highlighting (11) 5576-0777 end_of_the_skype_highlighting (sede);
PE: (81) 3419-4000 begin_of_the_skype_highlighting (81) 3419-4000 end_of_the_skype_highlighting;
RS: (51) 3382-2200 begin_of_the_skype_highlighting (51) 3382-2200 end_of_the_skype_highlighting;
MG: (34) 3228-8000 begin_of_the_skype_highlighting (34) 3228-8000 end_of_the_skype_highlighting.
Caminhar – Associação das Famílias, Pessoas e Portadores de Paralisia Cerebral(Franca,SP): (16) 3721-7033 begin_of_the_skype_highlighting (16) 3721-7033 end_of_the_skype_highlighting.

Crescer - NOTÍCIAS - Brinquedos para crianças com necessidades especiais

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Crescer - NOTÍCIAS - Livro infantil tem nova técnica em braille

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domingo, 1 de abril de 2012

Síndrome de Noonan

Síndrome de Noonan

Informação adaptada de Preventive management of children with congenital anomalies and syndromes, Wilson GN, Cooley WC

Este síndrome descrito, em 1963 por Jacqueline Noonan, caracteriza-se por estatura baixa, espaço entre os olhos aumentado, projecção anterior dos pavilhões auriculares, pescoço curto e largo, tórax côncavo e genitais pouco desenvolvidos. O cariótipo é normal. Existem outras situações com algumas das características referidas, podendo falar-se nesse caso em «o aspecto Noonan» ou «o fenótipo de Noonan».

Incidência, Etiologia e Diagnóstico

Trata-se de um síndrome frequente, com uma incidência de 1 em 1000-2500 nados-vivos. A causa é conhecida apenas numa minoria dos casos, mas as alterações presentes, tal como no síndrome de Turner, podem estar relacionadas com uma obstrução da circulação linfática que resulta no edema do pescoço, na projecção anterior das orelhas e nas deformidades da caixa torácica. Em 30 % dos casos a transmissão é directa de pais para filhos, compatível com uma hereditariedade autossómica dominante.

Por não existir um teste laboratorial acessível e que identifique todos os casos deste síndrome, o diagnóstico é essencialmente clínico. Uma vez que há outras situações com algumas das características do síndrome de Noonan, é fundamental um diagnóstico correcto. Nestes casos o estudo dos cromossomas pode eventualmente ajudar no seu esclarecimento.

Evolução

As complicações major no síndrome de Noonan envolvem o coração, olhos, ouvidos, dentes e os sistemas hematológico e músculo-esquelético. As dificuldades alimentares requerem em 24% dos doentes o recurso à alimentação por sonda naso-gástrica. Apesar de alguns doentes terem atrasos motores e da linguagem, 80-90% têm uma inteligência normal e apenas 11% necessitam de apoio escolar. Problemas oculares tal como a ptose, estrabismo e ambliopia ou a otite média crónica e anomalias dos ossículos do ouvido médio podem ser causa de défices audiovisuais. As irregularidades dentárias são frequentes. Nos rapazes pode haver atraso da puberdade, na maioria não sendo associada à infertilidade, salvo em situações em que o criptorquidismo não tenha sido corrigido.

As alterações cardíacas mais frequentes são as anomalias da válvula pulmonar. A hipertensão pulmonar pode co-existir, o que justifica uma avaliação cardíaca precoce. Existem alterações da coagulação em 56% dos doentes, provavelmente secundárias a um défice de um factor de coagulação. Pode também ocorrer edema dos membros inferiores por obstrução linfática. A inflamação auto-imune da tiróide e as anomalias renais são frequentes e um outro achado ocasional é o aumento das dimensões do fígado e baço sem causa aparente. Os tumores são raros, assim como as complicações neurológicas.

Tratamento e Prevenção das Complicações

É de prever uma esperança média de vida normal, frequentemente associada a uma inteligência normal nos doentes com o síndrome de Noonan. Aconselha-se o despiste precoce de cardiopatia face à frequência (70-90%) das alterações. O prognóstico vai depender da gravidade das anomalias encontradas. Por vezes é necessário recorrer à cirurgia, que não é possível em todos os casos. A cardiomiopatia é outra situação preocupante que deve ser excluída. As dificuldades alimentares devem ser tratadas agressivamente a fim de permitir um crescimento normal. O apoio das especialidades de oftalmologia e otorrinolaringologia é necessário no tratamento dos défices audiovisuais. Apesar de um QI normal, os problemas motores e da linguagem carecem de uma intervenção precoce. A avaliação da função tiroideia para excluir a tireoidite auto imune e o doseamento pré-operatório da creatinina quinase para excluir doenças musculares com interferência na anestesia são importantes. Em caso de intervenções cirúrgicas deve-se também realizar previamente o estudo da coagulação.

Na fase pré e adolescente o apoio escolar torna-se uma prioridade. Deve-se manter a vigilância dos problemas audiovisuais, tireóide, nutrição e saúde oral. Os rapazes necessitam de acompanhamento urológico no tratamento do criptorquidismo, genitais pequenos e anomalias do desenvolvimento sexual, que permita optimizar as capacidades reprodutivas. Por este motivo e pela baixa estatura, deve ser avaliada a necessidade de referenciar o caso a uma consulta de endocrinologia aos 6-8 anos de idade.

Aconselhamento Genético

Deve ser elaborada uma história detalhada e feita uma observação dos pais de crianças com o síndrome de Noonan, a fim de excluir a possibilidade de transmissão familiar. Se um dos pais tiver este síndrome o risco de recorrência é de 50%. Caso tenha uma forma atípica, o risco é de 5%. Alguns estudos familiares demonstraram que a transmissão materna é 2-3 vezes superior à da paterna, o que pode ser explicado pelo hipogonadismo e fertilidade reduzida dos homens com este síndrome.

Para mais informações sobre o Síndrome de Noonan podem consultar o seguinte site na internet:

www.noonansyndrome.org

Sindrome de Noonan

Esta síndrome descrita, em 1963 por Jacqueline Noonan, caracteriza-se por estatura baixa, espaço entre os olhos aumentado, projeção anterior dos pavilhões auriculares, pescoço curto e largo, tórax côncavo e genitais pouco desenvolvidos. O cariótipo é normal. Existem outras situações com algumas das características referidas, podendo falar-se nesse caso em «o aspecto Noonan» ou «o fenótipo de Noonan»

Trata-se de um síndrome frequente, com uma incidência de 1 em 1000-2500 nados-vivos.

terça-feira, 27 de março de 2012

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Portal Politikei: CEIs e EMEIs sem férias ou recesso

Portal Politikei: CEIs e EMEIs sem férias ou recesso: A educação infantil, segundo o Tribunal de Justiça A decisão do tribunal de justiça de suspender férias e recesso nos CEIs e EMEIs, conv...

10 coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse

1) Antes de tudo eu sou uma criança. Eu tenho autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu caráter.
Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope.
Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente.
Sendo criança eu ainda estou descobrindo.Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim.E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: Para que tentar?
2) A minha percepção sensorial é desordenada. Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo.
Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfato, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia a dia podem ser doloridas para mim.
O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender.
Vou explicar o porquê: uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível.
Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, celulares tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes.
O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controle. O meu olfato pode ser muito sensível.
O peixe que está à venda na peixaria não está fresco. A pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje. O bebê ao lado pode estar com uma fralda suja.O chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu sentido principal é o visual.
Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho.
O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando.
Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.
3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer) Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim.
Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo.Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João".
Ao invés disso, venha falar comigo diretamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para compreender.
4) Eu sou um "pensador concreto" (CONCRETE THINKER). O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstrações.Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras.
É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar" quando não há nenhum mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso e algo fácil de fazer.Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indiretas, sarcasmo eu não compreendo.
5) Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado.Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto.
Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado).
Por outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem.
Por que eu sei exatamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.
6) Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim.Por favor, me mostre como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes me ajudam a aprender.
Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma atividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas atividades e alcançar as suas expectativas.
Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.
7) Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer. Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de CONSERTO.
Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado? Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.
8) Por favor, me ajude com interações sociais, pode parecer que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído.
Eu sou melhor em brincadeiras que tenham atividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente.
Exemplo: Se eu rir quando Sandra cair do escorregador não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: Você esta bem?.
9) Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle.Perda de controle, "chilique", birra, mal-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo.
Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e atividades. Você encontrar uma seqüência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação.
Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.
10) Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição.Elimine pensamentos como "Se ele pelo menos pudesse…" ou "Porque ele não pode…" Você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso.
Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda a minha chance de alcançar uma vida adulta digna será pequena. Com o seu suporte e guia, a possibilidade é maior do que você pensa.
Eu prometo: EU VALHO A PENA. E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência. Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu.
Talvez seja verdade que eu não seja bom no contato olho no olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol.
Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também tinham autismo, uma possível resposta para Alzaheim o enigma da vida extraterrestre
O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha Base. Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protetor seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Sindrome de Noonan - Atividades extra curriculares




Passeio : Novas Descobertas , novas aprendizagens
“Toda inclusão depende, primordialmente, do olhar de cada um.”
“Incluir significa promover e reconhecer o potencial inerente a todo ser humano em sua maior expressão: a diferença.”
“Todo e qualquer empreendimento que visa à Inclusão só terá bons resultados quando o diferente for aceito como parte integrante e indissolúvel do ser humano.”

Sindrome de Noonan


A importancia de conviver em ambiente seguro e feliz, buscando novas descobertas

Sintomas de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade em crianças

Quais são os sintomas de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade em crianças

Desatenção, hiperatividade e impulsividade podem ser os comportamentos principais do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. É normal que crianças fiquem desatentas, hiperativas ou impulsivas algumas vezes, mas nas que tem transtorno de déficit de atenção com hiperatividade esses comportamentos são mais severos e ocorrem mais freqüentemente.

Para ser diagnosticada com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, a criança deve ter sintomas por seis ou mais meses e a um nível que é maior do que outras crianças da mesma idade.
Crianças que têm sintomas de desatenção podem:
* Ser facilmente distraídas, perder detalhes, esquecer coisas, e freqüentemente mudar de uma atividade para outra.
* Ter dificuldade em focar em uma coisa.
* Ficar facilmente entediada com uma tarefa depois de somente alguns minutos, a menos que estejam fazendo algo prazeroso.
* Ter dificuldade de focar atenção em organizar e completar tarefas, ou aprender algo novo.
* Ter dificuldade de completar trabalho de casa, freqüentemente perdendo coisas, como canetas ou lápis, necessárias para completar a tarefa.
* Não parecer escutar quando falam para elas.
* Sonhar acordadas, ficar facilmente confusas, e mover lentamente.
* Ter dificuldade de processar informações tão rapidamente e precisamente quanto outras crianças.
* Resistência em seguir instruções.
Crianças que têm sintomas de hiperatividade podem:
* Ficar inquietas nos acentos.
* Falar sem parar.
* Mexer em tudo, tocando ou brincando com tudo à vista.
* Estar constantemente em movimento.
* Ter dificuldade em realizar tarefas ou atividades quietas.
Crianças que têm sintomas de impulsividade podem:
* Ser muito impacientes.
* Soltar comentários inapropriados, mostrar suas emoções sem restrição, e agir sem pensar nas conseqüências.
* Ter dificuldade de esperar por coisas que deseja ou esperar por sua vez em jogos.
* Interromper freqüentemente conversas ou outras atividades.


Paralisia Cerebral - mais informções

 
Sinais de paralisia cerebral
Os primeiros sinais de paralisia cerebral geralmente aparecem antes da criança atingir 3 anos de idade. Os sinais mais comuns são:
* Falta de coordenação muscular ao fazer movimentos musculares.
* Espasticidade (músculos tensos e reflexos exagerados).
* Caminhar arrastando um pé.
* Andar sobre os dedos.
* Caminhar agachado.
      * Tônus muscular muito duro ou muito mole.
Tratamento para paralisia cerebral

A paralisia cerebral não tem cura, mas tratamento geralmente melhora as capacidades da criança. Muitas crianças progridem para experimentar vida adulta quase normal se suas incapacidades forem administradas apropriadamente. Em geral, quanto mais cedo o tratamento começa, melhores são as chances da criança superar incapacidades de desenvolvimento ou aprend
er novas formas de realizar tarefas desafiadoras. O tratamento pode incluir terapia física, ocupacional e psicológica; remédios; cirurgia para corrigir anormalidades anatômicas ou soltar músculos tensos; cadeira de rodas ou andador; e aparelhos ortopédicos





domingo, 26 de fevereiro de 2012

Enfoques da intervenção pedagógica junto a criança down
A criança Down apresenta muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades especificas das crianças.
Segundo MILLS (apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 233) a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais.
Freqüentar a escola permitirá a criança especial adquirir, progressivamente, conhecimentos, cada vez mais complexos que serão exigidos da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo.
Segundo a psicogênese, o indivíduo é considerado como instrumento essencial à interação e ação. E como descreve Piaget, o conhecimento não procede, em suas origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo, nem de objetos já constituídos e que a ele se imponham. O conhecimento resulta da interação entre os dois.
Desta forma consideramos, que a escola deve adotar uma proposta curricular, que se baseie na interação sujeito objeto, envolvendo o desenvolvimento desde o começo.
E o ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e metódico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança, na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas.
Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende do nascimento ao sexto ano de idade. Neste período a educação infantil tem por objetivo promover à criança maior autonomia, experiências de interação social e adequação. Permitindo que esta se desenvolva em relação a aspectos afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam "crianças".
Inicialmente, a criança adqüiri uma gama de conhecimentos livres e estes lhe propiciarão desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso de regras.
Os conhecimentos devem ocorrer de forma organizada e sistemática, seguindo passos previamente estabelecidos de maneira lúdica e divertida, que permite a criança reunir um conjunto de experiências integradas que lhe permita relacionar-se no contexto social e familiar.
O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos.
É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios a criança e ainda podem causar lhe estresse.
Em crianças com síndrome de Down é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensadas através do planejamento psicomotor bem direcionada, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação.
A atividade física na escola tem proporcionado não só a crianças normais como também as crianças portadoras de necessidades especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições.
O resgate da importância do corpo e seus movimentos, o conceito de vida associado a movimento, a retomada do indivíduo como agente ativo na construção de sua história, proposto pela educação física.
O indivíduo possui um corpo que esta sobre seu domínio e que todas as partes destes constituem o sujeito, de forma que o corpo precisa se tornar sujeito e pela integração de mente ao corpo reconstruímos os elos quebrados. Para que as aquisições ocorram de forma integra é preciso, que um individue vivencie experiências e a partir destas formule seus conceitos e internalize as informações adquiridas.
Antes de adquirir qualquer conhecimento a criança precisa descobrir seu corpo e construir uma imagem corporal que e uma representação mental, perceptiva e sensorial de si mesmo e um esquema corporal que compreende uma representação organizada dos movimentos necessários a execução de uma ação, e a organização das suas funções corporais. Estes vão sendo construídos e reformulados ao longo da vida.
Funções como capacidade de dissociar movimentos, individualizar ações, organizar se no tempo e no espaço e coordenação motora servem de base para desenvolver atividades especificas, assim são fundamentais as aquisições, a descoberta do corpo e de seus seguimentos, relação do corpo com objeto, espaço entre corpo e objeto, percepção dos planos horizontal e vertical entre outras. São fundamentais para a relação sujeito-meio, que será pano de fundo de todas as aprendizagens.
A relação quantidade, qualidade e forma que o sujeito experiência e internaliza as informações determinara a qualidade da formulação de seus conceitos. Com as reduções das atividades lúdicas na vida da criança, esta tem suas experimentações restritas, pois precisam interagir com a realidade usando todos os seus sentidos e todo o seu corpo.
É fundamental reafirmarmos o proposto pela educação física, que afirma, que o corpo não pode ser separado da mente e suas funções se completam os tornando parte um do outro, assim sentir, aprender, processar, entender, resolver problemas, são fundamentais no processo de formação da criança e pelo corpo, que esta experimenta o mundo e o movimento e mediador nas suas construções.
A possibilidade que um corpo tem de se mover no espaço é instrumento essencial para a construção do intelecto e o corpo serve como órgão de trabalho gerador de experiências. As explorações das possibilidades motoras de uma criança desencadeiam circuitos sensório-motores, que estruturaram as relações que conceberá futuramente. O processo formal da educação consiste em repassar conceitos à criança sem leva lá a vivencia e este e seu ponto falho, pois para internalizar uma informação não basta decorar conceitos e sim participar da construção destes e construir suas próprias idéias. A criança tem que ser vista de forma global e educá-la não e apenas trabalhar a mente e sim o global, abrangendo todos os aspectos, inclusive a necessidade de interagir com o meio tendo contato direto com o universo de objetos e situações, que o cercam podendo assim efetivar suas construções sobre a realidade.
Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades.
Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da síndrome de Down, programas individuais devem ser considerados e nestes enfatiza-se as possibilidades de aprendizagem de cada criança e a motivação necessária para o desenvolvimento destas. Para tanto, o professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada criança de forma a organizar seu trabalho e programação didática.
Um bom currículo deve considerar todas as características do deficiente mental em termos de pedagogia para que a partir destas sejam escolhidas técnicas, que mantenham a criança atenta e motivada. Em termos de ambiente de aprendizagem procurar-se-á evitar o aparecimento de variáveis que possam bloquear o processo e por isso muitas vezes são utilizadas salas de recursos, que são classes especiais inseridas na escola comum.
A sala de recursos deve consistir em local apropriado a receber as crianças especiais, que deverão receber assistência pedagógica especializada. Normalmente encontramos as salas de recursos em escolas normais onde crianças "normais" ficam juntas das especiais. Assim a sala de recursos funciona desenvolvendo com as crianças especiais as atividades, que já trabalhou com seus os demais colegas.
O professor de recursos deve priorizar as atividades em que o portador de deficiência tem dificuldades e precisa de auxilio. Este pode servir como tutor dos estudantes excepcionais em suas classes e deve cuidar de que os professores das crianças excepcionais e de que estas recebam os materiais e equipamentos didáticos, que se façam necessários.
Um fato determinante para uma boa assistência a crianças especiais é não sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar bem. E é fundamental também, que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da classe regular.
Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down:
- As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser manuseadas pelos alunos;
- As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno;
- Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser evitadas;
- A criança deve ser respeitada em todos aspectos de sua personalidade;
- A família da criança deve participar do processo intelectivo.

A classe especial é a estratégia atualmente mais indicada para o trabalho com crianças especiais, pois permite a integração destas na sociedade.
Podemos encontrar classes parcialmente integradas, ou seja, onde as crianças e professores passam parte do dia em nas classes regulares e o resto do tempo em classes especiais. Este método é muito utilizado no ensino ginasial e permite os deficientes participarem de aulas regulares de arte, música, educação física, trabalhos práticos e economia doméstica. Enquanto as matérias mais complexas como matemática, gramática, ciências e outras são destinadas ao ensino especializado com professores especiais.
Também é comum observarmos, escolas especiais, e este método também é muito utilizado principalmente para crianças com portadoras de incapacidades múltiplas. Estas escolas normalmente possuem condições consideráveis e instalações e equipamentos especiais. Os profissionais são especialmente treinados e garantem a assistência e a instrução destas crianças.
A escola é encarregada de supervisionar as crianças excepcionais e assegura-las quanto à aprendizagem. Quanto ao fato de separar as crianças excepcionais das crianças ditas normais tem por objetivo promover a educação especializada e diferenciada. No entanto, é necessário a integração destas crianças.
As desvantagens da escola especial são muitas, no entanto, as principais são ambiente muito segregado que não favorece a integração social; estigma da classe especial menor que o da escola separada, o isolamento físico e social dos alunos da classe especial e seu professor é situado em nível inferior da escala de prestigio profissional e o maior custo de instalações especiais e equipamentos para varias salas de aula.

O BRINCAR COMO AUXÍLIO NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA AUTISTA




A brincadeira é a linguagem das crianças. Pela brincadeira se pode aprender a interação social, trabalhar a atenção, seqüências, habilidades, solucionar problemas, explorar sentimentos, desenvolver causa e efeito, estimular a criatividade. Com a falta de interação social, comunicação e problemas no comportamento, muitos autistas vão necessitar de ajuda para estabelecer uma relação com outras crianças e muitos não sabem brincar, o que precisa ser ensinado.
Para começar escolha algo que funcione com o autista, o que chamaria a sua atenção (dinossauros, tubarão, fadas, jogos, bola). Deixe a criança iniciar a brincadeira, fazer uma escolha. Se a criança recusar a sua presença na brincadeira comece apenas observando-a brincar, depois introduza comentários ("nossa, este carro é bem veloz!"). Não se preocupe se a criança ignorar seus comentários, continue a introduzi-los aos poucos.
Ajude a criança a engajar-se na comunicação recíproca na brincadeira. Exemplo: a criança está brincando com um carrinho. Você pode pegar outro carro e dizer: "este carro amarelo corre melhor que o azul. Vou mostrar! Cadê o azul? Ah! aqui está". (Pegue o carro marrom e deixe a criança corrigir você). Cometa outros erros e comece uma corrida de carros com isso.
Quando a criança estiver confortável em brincadeiras recíprocas, aumente a interação.
Exemplo: Ela só quer brincar de carrinho, pegue um brinquedo de animal e peça carona, depois reclame que o cachorro está com fome proteste e insista, com o tempo a criança vai parar e brincar de alimentar o cachorro. Aumente a brincadeira e encontre alguns amigos para o lanche, como o elefante, leão, e outros, alargando o horizonte e os interesses da criança. Se for muito sobrecarregado para a criança este passo, volte um pouco para traz.
Evite questionamentos e direcionamentos. Muita estrutura e perguntas nesta hora podem inibir tanto a iniciativa da criança como o processo dela solucionar problemas. Quando a criança estiver se sentindo confortável com a brincadeira recíproca, você poderá direcionar a brincadeira para conceitos e seqüências que deseja trabalhar. Exemplo: Ela só brinca de carrinho e sempre os coloca na mesma ordem. Introduzindo o cachorro e novos problemas, a criança começará a dar atenção a outros brinquedos.

Brinque e interaja. Pretenda ser um dos brinquedos e explore isso. Exemplo: Ao invés de dizer "venha e me ajude a construir um forte", seja um personagem que está pedindo ajuda. Converse com os brinquedos. Quando a criança estiver acostumada com este tipo de brincadeira tente mudar sua estrutura. Exemplo: Se ele só quer brincar com o carro azul, peça para deixar que você brinque uma vez com o carro azul.
Se a atenção da criança for mínima, não puxe a brincadeira por muito tempo. O importante é ela aprender como é gostoso brincar com outras pessoas.
Não se preocupe se está fazendo certo ou errado. Se divirta com o processo. O único erro é não brincar ou não tentar interagir com a criança.
Fonte: Autism Asperger´s Digest Magazine

Síndrome de Noonan

Síndrome de Noonan


Trata-se de um transtorno genético que produz um desenvolvimento anormal de diversas partes do corpo. Segundo estudos médicos, essa síndrome afeta 1 em cada 2.500 bebês. As anomalias mais freqüentes aparecem no pescoço, tórax rebaixado, anomalias faciais e enfermidade cardíaca de natureza congênita.

Não há tratamento para essa síndrome. Ele deve estar voltado para os problemas que irão se apresentar durante a vida da pessoa afetada. O prognóstico esperado depende da extensão e da severidade dos sintomas existentes. Os pacientes podem levar uma vida normal. No caso de ocorrer a deficiência mental, em geral ela é de natureza leve.

A síndrome de Noonan leva, em geral, a uma baixa auto-estima, a dificuldades sociais relacionadas às anomalias físicas, a uma estrutura cardíaca anormal, à deficiência no desenvolvimento das mãos e a uma estatura baixa.

Saiba Mais


Existe um Grupo de Apoio da Síndrome de Noonan, que pode ser assim identificado: The Noonan Syndrome Support Group, Inc. URL: www.noonansyndrome.org.